A Polícia Civil, através de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC), em continuidade à operação “Pedra Branca”, prendeu três pessoas em cumprimento a mandados de prisão preventiva, nesta segunda-feira (04), em Santa Catarina.
As prisões são contra pessoas suspeitas de estarem relacionadas ao núcleo financeiro de uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas.
Entre os presos estão empresários do ramo imobiliário e da construção civil, bem como proprietários de revenda de veículos. Eles são suspeitos de utilizar as suas empresas para a lavagem de dinheiro de traficantes que atuavam no Estado.
Operação Pedra Branca
Em Dezembro de 2021, a Polícia Civil desencadeou a operação “Pedra Branca” em combate à distribuição de drogas em Santa Catarina e em outros Estados. A investigação é da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC).
Os trabalhos investigativos começaram em 2019, quando a equipe da DRE/DEIC realizou uma operação que resultou na descoberta de um laboratório de produção de drogas sintéticas na praia da Pinheira, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Naquela ocasião foram apreendidos diversos equipamentos e insumos para a produção de comprimidos de ecstasy, matéria prima “MDMA”, e foram presas três pessoas. Foi então que se identificou o fornecedor da matéria prima “MDMA”.
De acordo com o delegado da DRE/DEIC, Cláudio Monteiro, o objetivo da operação é desarticular uma quadrilha responsável por grande parte do tráfico de drogas no Estado de Santa Catarina (cocaína e droga sintética), com repercussão em outros Estados, principalmente no Rio de Janeiro.
A operação começou a ser realizada na quinta-feira (09) e continuou nesta sexta-feira (10) para cumprir 14 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão. As buscas são em municípios da Grande Florianópolis, além de Itajaí, Balneário Camboriú e Blumenau.
Prisões
Até o momento (Dezembro/2021) houve seis prisões, armas e dinheiro foram apreendidos. Ao longo da investigação, houve várias apreensões de drogas e prisões que estão relacionadas.
Todas elas estão vinculadas à operação “Pedra Branca” e ao fornecedor de drogas identificado como responsável pela organização criminosa investigada e dono da droga e dos valores apreendidos. Diversos outros homens presos nesta operação foram apontados como integrantes do grupo criminoso.
O homem apontado como fornecedor é conhecido no meio criminoso, levava uma vida regada a luxo, residindo em uma residência de alto padrão no bairro Pedra Branca, em Palhoça, e possuindo diversos veículos de luxo, os quais costumava comprar com valores em espécie.
No entanto, após as diversas apreensões realizadas, este acabou fugindo para o Estado do Rio de Janeiro, passando a comandar todo o esquema criminoso de sua atual residência, situada em um condomínio de casas, no bairro Barra da Tijuca. O homem está foragido. A mulher dele foi presa em Angra dos Reis.