A Galeria de Arte Joaquim Rodrigues, localizada no hall de entrada da Prefeitura de Navegantes, está com uma nova exposição aberta a visitação pública.
A mostra “Acervos” conta com seis telas, de três diferentes artistas plásticos e fica aberta à visitação pública até o dia 31 de outubro, de segunda a sexta-feira, no horário de expediente externo da prefeitura, das 13 às 19 horas.
A realização é da Fundação Cultural de Navegantes e conta com a curadoria de Rodrigo Carvalho de Miranda e a produção de Nivaldo Kloppel.
A exposição é uma seleção de obras artísticas que compõem parte do acervo da Fundação Cultural de Navegantes, obras estas que fazem parte de um projeto de contrapartida, realizada através dos recorrentes editais de obras culturais, em que o artista doa um trabalho seu para compor o acervo da Fundação Cultural.
De acordo com o curador da exposição, Rodrigo Carvalho de Miranda, as seis obras artísticas apresentadas constituem fonte de abstração e poder pictórico, com cores fortes e densas, levando como proposta para o espectador a provocação, inquietude e questionamentos das sensações produzidas pela subjetividade das obras.
“Assim, a mostra abandona as recorrentes narrativas lineares e cronológicas, em favor de novas perspectivas sobre a arte para com o espectador”, justifica o curador.
A narrativa expositiva está organizada em três obras abstratas da artista Roseane Serafim, artista plástica, ceramista e produtora cultural com grande atuação em Navegantes e região. Suas obras ora com geometrismo severo buscando a exatidão do traço e ora deixando a plasticidade da tinta livre sobre a tela.
Leandro Serpa, é mestre em artes visuais, artista plástico, escritor e pesquisador. Vive e trabalha entre as cidades de Tijucas e Florianópolis. Sua trajetória experimental e inventiva é fio condutor para novas perspectivas materiais sobre a arte.
Fabia Alves é artista plástica e ex-aluna do curso de pintura da Escola de Arte Dona Bentica, ofertado pela Fundação Cultural de Navegantes e suas duas obras em óleo sobre tela, intitulados Aurora Boreal I e Aurora Boreal II e centram na relação da artista com o mundo físico ao seu redor, as visões da paisagem e do ambiente hostil de vulcões e auroras.