Por volta da meia noite desta sexta-feira (16), a Policia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de averiguação de pessoa em atitude suspeita, na qual o solicitante relatou ter visto um homem com o rosto encoberto saindo de uma residência na avenida Lauro José Pereira, no bairro Santa Regina, em Itajaí.
No local, um morador da rua indicou a residência que pouco antes havia saído um indivíduo encapuzado.
Um outro homem de 34 anos relatou que ali residia apenas um homem e que por volta das 23h40 ouviu gritos e disparos de arma de fogo. Nesse momento, saiu para verificar a rua quando avistou um homem de aproximadamente 1,75cm de altura, com uma camisa preta enrolada na cabeça, calça jeans cinza escura, moletom preto e que carregava uma arma longa, semelhante à uma espingarda. Diante da situação, sua esposa acionou a PM via 190.
Assim, tentou-se estabelecer contato com o morador da residência, porém ninguém atendeu.
Diante das informações iniciais, a guarnição adentrou ao terreno, onde foram visualizadas manchas de sangue pelo chão próximo à porta de entrada. A residência aparentemente estava vazia e as portas fechadas. Ao entrar em um corredor, o qual dá acesso aos fundos da residência, foi avistado um homem caído ao chão, aparentemente com uma perfuração no rosto. Foi tentado estabelecer contato verbal, mas sem êxito. De imediato, foi acionado o Corpo de Bombeiros Militar que constatou o óbito.
Sobre a vítima, o vizinho relatou que ele atualmente residia sozinho, que era uma pessoa problemática e que soube de alguns atritos com vizinhos.
A vítima de 33 anos foi identificada através de um documento encontrado no local. O irmão da vítima de 39 anos esteve no local e relatou que seu irmão era usuário de drogas e que chegou a dizer que estava sofrendo ameaças, mas não disse os nomes dos autores das ameaças. Acrescentou que ele teve alguns atritos com vizinhos e foi comunicante de um suposto abuso envolvendo uma criança, porém não tem maiores informações.
O local foi isolado e acionado o Instituto Geral de Perícias e a Polícia Civil, que ficou responsável pela investigação do crime.