Nesta segunda-feira, 28 de agosto, uma guarnição da GMI em patrulhamento preventivo avistou um veículo de tração animal transitando na via. Especificamente, eram dois equinos atrelados a uma carroça, utilizados para tracioná-la. No entanto, os guardas perceberam, mesmo de dentro da viatura, que os animais apresentavam condições alarmantes.
Os cavalos estavam excessivamente magros e exibiam feridas sangrando nas patas, além de não estarem devidamente ferrados e visivelmente exaustos (em desacordo com os incisos I e V da lei municipal 5527/10). Esses fatores foram determinantes para a abordagem realizada.
Durante a abordagem, foi feita uma verificação superficial, resultando na constatação imediata de que um dos animais (um cavalo marrom) estava sem ferradura na pata traseira direita e com feridas abertas nas patas e na boca. O outro animal (um cavalo branco) também apresentava feridas abertas nas patas e na boca.
Considerando que os equinos estavam sendo utilizados para o trabalho de tração, mesmo em um estado de desnutrição evidente (conforme o artigo 5⁰, incisos XIV e XVI da Resolução 1.236/18 do Conselho Federal de Medicina Veterinária), a veterinária municipal foi acionada para realizar uma análise técnica e emitir um laudo veterinário. Esse laudo era necessário para embasar a condução do responsável por maus-tratos aos animais.
Após a análise da veterinária e a obtenção da documentação necessária, o tutor dos animais foi conduzido à Central de Plantão Policial (CPP), para os procedimentos cabíveis. Quanto aos cavalos, eles foram recolhidos (de acordo com o artigo 54⁰, inciso III da lei municipal 5527/10) pelo serviço de resgate de animais do município e encaminhados à Unidade de Atendimento Provisório de Animais (UAPA).