Na manhã desta quinta (23), a Polícia Militar foi acionada para atendimento de uma ocorrência de furto, em um hotel, no centro de Itajaí. No local, as equipes constataram que um homem havia subtraído o portão de alumínio da lixeira do prédio onde funciona uma rede hoteleira no município.
A partir das imagens das câmeras de segurança posicionadas no entorno do prédio, as guarnições PM reuniram as características físicas do cidadão e passaram a realizar buscas no intuito de localizar o suspeito.
Durante as diligências, uma guarnição PM localizou e abordou o suspeito, que, durante entrevista pessoal, após confrontado com as imagens capturadas pelas câmeras de segurança, admitiu a autoria do furto, relatando ainda, que vendeu o objeto subtraído por R$ 55 (cinquenta e cinco reais) e utilizou o valor para compra de crack.
O suspeito informou que negociou o objeto em um estabelecimento empresarial cuja atividade econômica envolve justamente a coleta e comercialização de sucatas e materiais recicláveis, localizado em uma região conhecida pela intensa movimentação de drogas e usuários de crack. O responsável pelo estabelecimento admitiu ter ciência da aquisição do objeto por valor absolutamente inferior ao praticado usualmente no mercado para produtos desta natureza, e imaginar que poderia ser de origem ilícita.
Ao longo das diligências no estabelecimento, a guarnição PM constatou, ainda, a existência de uma ligação clandestina de energia elétrica, circunstância em que a distribuição ocorria de modo a evitar o registro do consumo e inviabilizar a cobrança pela concessionária. Além do imóvel onde funciona o empresário, foram constatados outros 4 imóveis abastecidos por ligações clandestinas.
O cidadão flagrado subtraindo o objeto foi preso pela sexta vez pela Polícia Militar, pelo mesmo crime, em um período de três anos.
Todos os envolvidos foram conduzidos e apresentados, junto do material apreendido, na Central de Plantão da Polícia de Itajaí. O dono do estabelecimento empresarial foi conduzido incurso nas infrações penais de receptação e furto de energia elétrica.
Uma equipe da CELESC esteve no local e promoveu o corte das ligações clandestinas constatadas.