Durante a madrugada de quinta-feira (29), por volta da 01h15, a Polícia Militar realizava rondas pela Praia Brava, em Itajaí, quando foi abordada por um indivíduo na rua Delfim Mário de Pádua Peixoto, o qual relatava estar acontecendo uma confusão envolvendo um casal.
O denunciante, de 46 anos, relatou que trabalhava como segurança em um bar e que constatou que havia um casal discutindo dentro do estabelecimento. Após confirmar que a conta havia sido quitada, o segurança entregou um ticket a mulher para que pudessem sair do estabelecimento. Nesse momento, o homem se exaltou ainda mais e chamou o segurança de “macaco”, além de rasgar a sua camisa, puxou a sua gravata e tentou deferir-lhe socos. O segurança relatou ainda que conseguiu levá-los para fora do estabelecimento, e nesse momento visualizou a viatura chegando.
O autor, de 31 anos, relatou que estava no bar com sua namorada, e que após pagar a conta acabaram discutindo. Nesse momento, sua companheira chamou o segurança, que os colocou para fora do estabelecimento. Relatou também que apenas discutiu com o segurança.
A namorada do autor, de 31 anos, relatou que discutiu com seu namorado e ao serem colocados para fora, seu namorado se exaltou ainda mais e proferiu xingamentos aos seguranças e também a ela.
O autor apresentou-se, inicialmente como tenente, posteriormente disse ser subtenente e, ao final, disse ser médico. Constatou-se que o indivíduo estava embriagado e bastante alterado. Não acatando as ordens
emanadas pela guarnição, dificultando a abordagem e a todo o momento proferindo xingamentos ao segurança do estabelecimento.
Após algumas tentativas frustradas de conter a situação, foi dada voz de prisão ao autor pelo crime de Injúria qualificada pelo preconceito, o autor foi conduzido ao Instituo Geral de Perícias de Balneário Camboriú e, logo após, à Central de Plantão Policial de Itajaí, para dar prosseguimento aos procedimentos legais cabíveis ao caso.
Foi possível constatar que durante o deslocamento para a delegacia, a mulher envolvida, enquanto conversava com o autor, informou para ele que “estava sendo preso porque chamou os outros de macaco”. Comprovando, portanto, o relato da vítima.